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Dar a vida pelos irmãos – Jornal Árvore da Vida

O ministério do apóstolo João em sua maturidade nos conduz a praticar as palavras do apóstolo Paulo. Ambos se complementam. Enquanto Paulo ensina que o amor é o caminho sobremodo excelente, João nos orienta a andar em amor. Além disso, ele diz: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3:16).

De maneira prática, que significa hoje dar a vida pelos irmãos? Certamente não se trata de ser martirizado, como foram os primeiros cristãos, que, diante das perseguições, permaneceram fiéis ao Senhor até a morte física. Nos dias atuais, encontramos desafios menores, mas que ainda precisam ser superados, como o comodismo. Por exemplo, dar a vida pelos irmãos pode significar, na prática, dar nosso tempo. Assim, se sentimos a ausência de determinado irmão ou irmã nas reuniões da igreja, que tal dispor um tempo para fazer-lhe uma visita ou dar-lhe um telefonema? Pode parecer simples dedicar um tempo para orar com quem se encontra enfraquecido, ou consolar quem está desanimado. Mas isso é, na prática, dar a vida pelos irmãos. O apascentamento dos cordeiros e das ovelhas de Deus requer nossa disposição para amá-los e alimentá-los. Isso somente será feito mediante o fluir da vida de Deus por nosso intermédio. E esse fluir, sem exceção, exige nossa saída do comodismo. O conforto do lar, a acomodação da rotina e a reserva de tempo para os próprios interesses: tudo isso é deixado de lado, ao menos por um pouco, quando nos dispomos a dar a vida pelos irmãos.

Cristo deu a vida por nós. Antes Ele habitava a glória inalcançável, onde recebia constante adoração dos anjos. Por amor a nós, Ele desceu à terra, nascendo de uma mulher. Além disso, durante todo o Seu viver humano, Ele sofreu e foi provado em todas as coisas, experimentando o que de fato é a natureza humana. O Senhor Jesus Se colocou no lugar de todo homem. Nós, de igual modo, devemos nos colocar no lugar dos irmãos, dos conservos que Ele nos confiou. Devemos exercitar a empatia e a misericórdia em favor deles.

O apóstolo João prossegue: “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”
(1 João 3:17-18). Embora os recursos deste mundo possam ser interpretados como dinheiro ou bens materiais, se abrirmos o coração, ou mesmo nossa casa, esses gestos, por mais simples que pareçam, podem ser utilizados como um recurso para acolher os irmãos que padecem. Afinal, o rebanho de Deus tem necessidades que precisam ser atendidas, tais como oração, apascentamento, intercessão e comunhão na Palavra. Se praticarmos isso, o amor de Deus permanecerá em nós e seremos, de fato, abençoados por realizar a vontade do Senhor, cooperando para Sua vinda e a manifestação de Seu reino. Aleluia!

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