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DEUS ME AMA?

Qualquer pessoa que escute o relato bíblico da história de José se impressiona com a quantidade de injustiças que ele sofreu. José era detestado pelos próprios irmãos, a ponto de ter sido enganado e vendido por eles como escravo. Ao trabalhar na casa de Potifar, foi tentado e caluniado. Mesmo quando preso por um crime que não tinha cometido, ajudou companheiros de prisão que, depois, por muito tempo, se esqueceram dele. Naquela prisão, sozinho e abandonado, provavelmente José pode ter questionado interiormente: “Deus me ama? ”


Deus amava José. Na verdade, a Sua soberana mão estava por detrás de todas as situações, guardando-o e ensinando-lhe lições, até que ele pudesse ser conduzido à posição de governador do Egito. Deus conhecia o tipo de circunstâncias que produziriam o melhor resultado em José. Em razão disso, cada etapa de sua vida, boa ou má, foi proveitosa para seu amadurecimento e aperfeiçoamento.

Antes, em casa, o jovem José era objeto da predileção do pai e da antipatia dos irmãos. De fato, sua situação pessoal ainda não lhe permitia ser útil a Deus. Ele ainda era um jovem imaturo, sempre presenteado pelo pai e com o hábito de contar aos outros seus sonhos, a ponto de despertar a animosidade alheia. Não era possível a José, nessa condição, ser colocado em uma posição de autoridade.

No exílio, porém, ele aprendeu a servir como escravo; a obedecer, mesmo quando injustiçado; e a cuidar de outras pessoas, deixando seus próprios interesses em último lugar. Aos olhos de Deus, era necessário que ele passasse por um processo de rejeição e sofrimento, antes de assumir tudo o que já lhe estava preparado.

Apenas um José maduro e experimentado seria útil para o propósito de Deus na sua época. Por fim, os sofrimentos a que foi submetido o tornaram uma pessoa misericordiosa e compassiva, capaz de perdoar seus opositores e de administrar alimentos a muitas pessoas. De fato, ele se tornou um instrumento de Deus para a preservação da vida na terra.

Deus utiliza cada acontecimento em nossa vida para esse fim: amadurecer-nos para tornar-nos reis. Quando estamos nesse processo de preparação, assim como José, é normal sermos acometidos por injustiças: rejeição, da parte daqueles de quem esperamos acolhimento; e abandono, da parte daqueles de quem esperamos auxílio.

Isso tudo nos lembra que o Senhor Jesus foi Aquele que sofreu a mais intensa injustiça, rejeição e abandono, por amor a nós. Como Filho amado de Deus, Ele se submeteu à vontade do Pai, morrendo na cruz e providenciando a nossa redenção. Seguindo Seu exemplo de submissão a Deus Pai, hoje trilhemos um caminho para nossa salvação completa. Louvado seja o Senhor! Não nos esqueçamos de que, como cristãos e servos de Deus, somos seguidores do Senhor, de modo que também estamos sujeitos a sofrimentos. Se nos submetemos hoje com mansidão aos arranjos que Deus preparou para o nosso bem, somos aperfeiçoados e, um dia, seremos utilizados por Deus para, com Cristo, governar o mundo que há de vir.

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