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Fogo sobre a terra – Jornal Árvore da Vida

Nestes últimos, anos tem sido notícia frequente nos meios de comunicação a ocorrência de fortes incêndios florestais em diversas partes do mundo, atribuídos aos efeitos de mudanças climáticas que muitos imputam à ação predatória do ser humano sobre o meio ambiente. Após o dilúvio, quando Deus fez uma promessa de não mais julgar a terra por meio da água (Gênesis 9:11,15), o fogo tem sido vinculado ao julgamento de Deus, como ocorreu na destruição de Sodoma e Gomorra (19:24). No Novo Testamento, esse julgamento é manifestado em uma forma interior, proveniente do espírito, visando à purificação de impurezas que existem no coração humano, como citado em diversos textos (Mateus 3:11, 1 Coríntios 3:13-15, 1 Pedro 1:7,9, Hebreus 12:29 etc.). Em Lucas 12:49, o Senhor Jesus disse: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder”. Nesse versículo, o Senhor externou um sentimento profundo resultante da missão que lhe fora confiada pelo Pai. A terra aqui mencionada é o coração do homem (Mateus 13:15,19) e o fogo que a põe a arder é aquele proveniente da revelação do próprio Deus e da Sua obra maravilhosa de redenção no espírito da pessoa que crê (Jeremias 20:9, Lucas 24:27,32).

Se, sobre a terra, houvesse muitos cristãos com os corações ardendo de amor pelo Senhor, certamente o evangelho da vida se espalharia rapidamente e o plano de Deus nesta era logo seria concluído. Mas essa situação não ocorre, a julgar pelo que disse o Senhor em Mateus 24:12: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos”. Um compositor cristão do século XIX, William P. Mackay, escreveu um hino que bem expressa o anelo do Senhor, dizendo em duas das estrofes: “Louvamos-Te ó Deus, pelo Espírito de luz; dissipou nossa noite, mostrou-nos Jesus… E plenos do amor, Te louvamos, ó Deus, nossos corações ardem, com fogo dos céus”. Aqui, o autor expressa que o Senhor Jesus é como o “sol da justiça” (Malaquias 4:2), dissipador de toda treva e pleno de luz e calor (Tiago 1:11). Como crentes sinceros que buscam ser vencedores, como podemos cooperar com o Senhor para ter esses “corações ardentes com fogo dos céus”? Lembremo-nos, então, de que a pessoa de Jesus está intimamente implícita em Seu nome, “o nome que está acima de todo nome” (Filipenses 2:9), o qual nos foi dado (Atos 4:12). Por outro lado, no nome do Senhor está contida “toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9), e essa plenitude é dispensada para todos aqueles que O invocam, como nos é assegurado em

Romanos 10:12: “O Senhor de todos é rico para com todos os que o invocam”. O nome, então, parece assemelhar-se a uma lente concentradora, capaz de captar todo o calor espiritual necessário para incendiar um coração. Essa prática tão simples, extremamente acessível a todo ser humano, é capaz de nos colocar no espírito (Apocalipse 1:10, 1 Coríntios 12:3), nos renovar, nos encher de luz e força e gerar em nós o desejo de, como crianças recém-nascidas, tomarmos o “genuíno leite espiritual” que nos traz “crescimento para salvação” (1 Pedro 2:2). Nada mais precisamos para incendiar nossos corações, mas apenas invocar o nome do Senhor e nos alimentar de Sua palavra, cheia de Espírito e vida (João 6:57, 63). Invocar o nome do Senhor (Ó Senhor Jesus!) é uma maneira perfeitamente exequível de seguirmos o conselho do apóstolo Paulo em 1 Tessalonicenses 5:17: “Orai sem cessar”. Deveríamos fazê-lo com o máximo de frequência possível, como uma respiração espiritual. Pratique e comprove, pois é a própria Palavra de Deus – que não pode falhar – que nos garante o sucesso dessa prática!

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