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JUNTOS ATÉ SER COMO UM GRANDE RIO 


Na Amazônia existe um fenômeno muito interessante: o encontro das águas do Rio Negro com o Rio Solimões, cuja confluência forma o famoso Rio Amazonas. Esses dois rios, um de águas escuras e transparentes e o outro de águas turvas e um tom claro de marrom, correrem lado a lado sem se misturar por uma extensão de mais de 6 km. Isso se deve à diferença na densidade, na temperatura e na velocidade das águas dos dois rios: o Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 28°C, enquanto o Rio Solimões corre até 6 km/h a uma temperatura de 22°C.

Outro fato importante de se notar é que o Rio Amazonas, que tem sua nascente no alto da parte ocidental da Cordilheira dos Andes, no sul do Peru, deságua no Oceano Atlântico no norte brasileiro, lançando uma quantidade gigantesca de água doce, que dizem ser quase um quinto de toda a água fluvial do planeta. Considerado o segundo rio mais extenso do mundo, ficando para trás só do Rio Nilo, ao longo de seu percurso recebe vários nomes. Ele entra em território brasileiro com o nome de rio Solimões e finalmente, em Manaus, após a junção com o Rio Negro, recebe o nome de Amazonas e assim segue até sua foz no Oceano Atlântico.

A vida conjugal pode ser vista como o encontro dos rios Negro e Solimões. Duas pessoas, que caminharam sós por muito tempo desenvolvendo características bem específicas, unem-se no casamento e, mesmo depois de algum tempo, caminhando lado a lado, ainda mantêm suas peculiaridades no temperamento, nas preferências, nas carências, nos objetivos etc. Mas, a medida que perseveram juntas, elas se tornam parecidas em muitos aspectos e suas virtudes somadas e enriquecidas pela experiência conjugal se tornam como o grande Rio Amazonas, que leva água doce e potável por onde quer que passa espalhando e gerando muita vida. Um casal assim será usado por Deus para mudar a situação de outras pessoas que estão vivendo como se estivessem num grande oceano, tendo muita água, mas sedentas e insatisfeitas.

No livro de Amós encontramos a seguinte expressão: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (3:3). Talvez alguém pergunte: “Quanto tempo leva para um se unir ao outro dessa maneira? Que é necessário para terem acordo?”. É difícil precisar, pois isso dependerá do quanto cada um estará disposto a ceder, a negar-se a si mesmo. No caso dos rios Negro e Solimões, ambos precisaram negar “algo” que tinham, como a tranquilidade, transparência e calor do Rio Negro, bem como a velocidade do Solimões, para juntos se tornarem como um grande Rio Amazonas. O importante é que ambos cederam e a união dos dois formou um grande volume de águas que permite o trânsito de muitos, beneficia-os e leva-os ao destino final.
Que possamos ver o principal objetivo de Deus nos unir: sermos úteis para o Senhor no cumprimento de Sua vontade. Pode levar alguns anos para que isso ocorra, mas vale a pena permanecer juntos, marido e esposa, ligados na verdadeira fonte da vida: O Senhor Jesus!

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