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Orientações de um pai espiritual – Jornal Árvore da Vida

“Embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos; […] E sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória” (1 Tessalonicenses 2:7, 11-12). Embora o apóstolo Paulo não tivesse filhos biológicos, ele tinha outra categoria de filhos. As pessoas que ele conquistou para Cristo eram seus filhos espirituais.

Por observação, ele já tinha percebido que vários pais que dedicaram toda a vida em prol de educar, cuidar da saúde física e bem-estar psicológico dos seus filhos conseguiram bons resultados. Por causa disso, Paulo atuava na vida de seus filhos espirituais como uma mãe afetuosa e carinhosa. Por causa deles, ele laborava até a exaustão. Quantas orações e intercessões Paulo não fez por eles?! Deus é o único que sabe. Paulo também atuou como pai, com atitudes firmes, mas conservando, em meio à seriedade, um toque de consolo (2:5, 6, 11-12). No coração da exortação e admoestação deve sempre se achar uma palavra de consolo para que a disciplina seja eficiente. Paulo sabia que os recém-convertidos, assim como as crianças pequenas – que são levadas e muitas vezes vivem inconsequentemente –, precisam de muito acompanhamento até atingir a maturidade espiritual. Os esforços de Paulo não foram em vão: sua atitude carregada de afeto e carinho, suas noites de sono perdidas, as orações e intercessões, as exortações e admoestações misturadas com palavras de consolo e esperança levaram seus pequenos filhos à varonilidade espiritual. Eles se tornaram imitadores do Senhor Jesus, passaram a amar a Palavra de Deus e, mesmo em meio aos sofrimentos, tornaram-se um modelo de fé para toda a Macedônia, Acaia e muitos cristãos. Estes, por fim, abandonaram todos os ídolos e converteram-se ao Deus vivo e verdadeiro, ao qual passaram a servir. O testemunho e a atitude do apóstolo Paulo servem para nós, pais, como estímulo de que, se cuidarmos dos filhos que Deus nos deu, alcançaremos igual resultado.

Agora é com vocês, pais: Que expressões de afeto vocês têm demonstrado aos filhos no decorrer do dia? Quando seus filhos são disciplinados por vocês, eles sentem que sua atitude é movida por ira, ou percebem amor por trás da disciplina? Por fim, vocês acham que seus filhos estão deixando o mundo para trás e amando mais o Senhor, ou o contrário? Reservem um tempo agora e orem por eles. A oração tem um poder incrível para nos transformar e interferir na história de nossos filhos.

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