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Vós orareis assim – Jornal Árvore da Vida

Em um encontro de casais, ao ser inda- gado sobre como se deveria orar pelo cônjuge que não obedece à Palavra de Deus, o palestrante sugeriu o seguinte:

“Primeiramente confesse a Deus todo sentimento de rejeição a seu cônjuge como pecado e falha pessoal – isso inclui qualquer desejo de se apartar dele. Também confesse e se arrependa de toda atitude orgulhosa e pensamento egocêntrico, assim como de qualquer sentimento de amargura em relação ao cônjuge. Rejeite da mesma forma todo sentimento de incredulidade em relação ao poder de Deus para transformá-lo.

Em segundo lugar, você deve comprometer-se diante de Deus a aceitar seu cônjuge como ele é, recebendo-o como um presente de Deus para sua vida, baseando-se na soberania de Deus e na confiança de que Ele sempre nos provê o melhor, segundo Seu eterno plano e amor por nós. Busque valorizar as virtudes de seu cônjuge e não exponha publicamente suas falhas, antes, aproveite para receber de Deus luz para as próprias falhas inconscientes. Também procure viver mais no Espírito, invocando mais o nome do Senhor e leia a Palavra de Deus com oração. Nesse compromisso, separe tempo para se alimentar do que Deus tem falado atualmente a Sua igreja, para poder suprir vida a seu cônjuge.

Por fim, consagre e entregue seu cônjuge a Deus, confiando a Ele suas fraquezas e defeitos. Creia que Deus é capaz de transformá-lo de acordo com Sua vontade. Já que você decidiu orar a favor de seu cônjuge, faça-o incondicionalmente, isto é, não dependa dos resultados imediatos: lembre-se de que a oração tem sentido vertical e não horizontal”.

Os ouvintes receberam muito bem a sugestão, mas um entre eles perguntou: “Você disse que ia orientar sobre como orar pelo cônjuge, porém, dos três itens mencionados, os dois primeiros dizem respeito a meus próprios problemas. Quer dizer que devo orar por mim mesmo?”.

Para responder à questão, usou-se o seguinte exemplo: “Quando oramos e intercedemos por alguém, estamos cooperando com Deus a favor dessa pessoa. Deus é quem vai operar, mas Ele requer nossas orações para auxiliá-Lo. É como numa cirurgia: o cirurgião é o responsável pela cirurgia e quem de fato opera o paciente, mas precisa da ajuda de um auxiliar. Para que o auxiliar coopere adequadamente com o cirurgião, é fundamental que esteja com as mãos lavadas, bem limpas e com roupa e luvas esterilizadas”.

Deus, o cirurgião que vai operar em seu cônjuge, é santo e puro; nós, porém, somos imundos. Ele realmente conta com nossas orações para começar a agir. Todavia pre- cisamos saber que temos de estar limpos diante Dele para cooperar. Ao nos achegar a Sua presença e receber Seu iluminar, nós nos arrependemos e confessamos o que te- mos no coração. Assim somos lavados por Seu sangue e nos tornamos limpos para interceder a favor de nosso cônjuge. Deus opera primeiro em nós, seus auxiliares, e depois, com nosso auxílio, opera no próxi- mo paciente, o cônjuge.

Esse mesmo princípio encontramos na oração do Senhor Jesus, se bem que Ele mesmo não tinha nenhum pecado: “A favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade” (João 17:19). Se queremos que nossas orações sejam atendidas, precisamos, antes de tudo, lidar com todas as nossas impurezas, pois, nesse assunto, não são nossas palavras o verdadeiro instrumento usado por Deus, mas o coração limpo (1 Pedro 1:22; 3:1-2).

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