FERNANDO

Há 8 anos eu e minha esposa somos colportores, atualmente servimos ao Senhor na cidade de Passos, em Minas Gerais.
Quando fui chamado pelo Senhor trabalhava há 9 anos em uma indústria de peças para automóveis, onde tinha um bom salário e alguns benefícios. Assim, sou uma prova incontestável de que a colportagem é uma questão de chamamento, e não uma opção por falta de oportunidades no mundo.
Claro que, nestes anos como colportor, enfrentamos algumas dificuldades, muitas lutas, mas nada se compara às alegrias que tenho no meu dia a dia ao contatar pessoas, ajudá-las a conhecer mais o Senhor Jesus e apresentar livros nos quais possam encontrar apoio espiritual.
Houve uma situação que muito me impactou na minha experiência como colportor. Fui visitar uma cidade a 30 km da minha casa, e lá encontrei uma irmã em Cristo tetraplégica, com um coração absoluto por servir ao Senhor. Todos os meses, há 4 anos, essa irmã faz pedidos de livros comigo. Eu, admirado e espantado com a quantidade de livros que comprava, disse que não venderia mais a ela, e para minha surpresa, a resposta que recebi foi simples e objetiva: “Irmão, através destes livros muitas pessoas já se converteram a Cristo, foram batizadas e agora seguem firmes na presença do Senhor. Eu não posso caminhar até as pessoas, mas os livros são entregues pelos meus filhos, netos, e até por um programa de rádio da cidade”.
Este é o trabalho de um colportor, semear os livros para que a Palavra de Deus se espalhe abundantemente.