O Deus Insistente – Jornal Árvore da Vida
Dois cristãos refletiam sobre a fé. Um deles disse: “Admiro Abraão, nosso pai da fé (Romanos 4:11-12, 16). Queria ser como ele, que andou pela fé (Hebreus 11:8) e subiu o monte Moriá, onde ofereceu, em sacrifício a Deus, seu único filho, Isaque, o filho da promessa. Abraão confiava que Deus o guardaria em seus passos e que, mesmo que Isaque morresse, Ele viria para ressuscitá-lo (11:17-19)”.
O outro cristão, que o ouvia atentamente, disse: “Eu já admiro Aquele que insistiu com Abraão”. “Como assim? Não entendi”, disse o primeiro. “Ora, você sabia que Abrão precisou ser chamado duas vezes para atender o chamamento de Deus (Gênesis 11:31-32; 12:1; Atos 7:1-2), que ele abandonou a terra para onde Deus disse que ele deveria ir por causa da fome (Gênesis 12:10), que depois que desceu ao Egito, trocou sua mulher por bens (vs. 15-16), que mentiu e envergonhou Deus ao ser exortado por um gentio que não tinha nada a ver com o Senhor (vs. 18-19), que ele preferiu atender o conselho de sua mulher a esperar pelo cumprimento da Palavra de Deus, que lhe prometera dar um filho (12:2; 15:2; 16:1-4a), que ele ficou sem a presença de Deus por treze anos e que foi o próprio Deus quem o buscou novamente (16:15-16; 17:1)?”, argumenta o outro. E concluiu: “Veja, meu irmão, se não fosse Deus pacientemente insistindo com Abraão, este não teria saído do lugar de ídolos onde estava e jamais teria subido ao monte Moriá para sacrificar Isaque (22:1-2). Por isso digo: prefiro olhar para Aquele que não desistiu dele”.
Que fique registrado: não foi Abraão que venceu por ter muita fé, mas Deus. Foi Deus que gerou, trabalhou e consumou a fé em Abraão. Hoje temos a Jesus para gerar e aperfeiçoar nossa fé. Então, prossigamos olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus (Hebreus 12:2).
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