A MELHOR ESCOLHA PARA NÓS E DEUS
Para as escolhas que fazemos nos dias de hoje, temos o mesmo leque de opções que Deus colocou diante de Adão no jardim do Éden. As duas alternativas que encontramos não são diferentes das que aquele casal tinha. Isso porque são aquelas mesmas duas árvores que se apresentam diante de nós todos os dias: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
Ao contrário da nossa primeira impressão, não existe uma árvore do bem e outra do mal. É uma única árvore que possui duas ramificações: bem e mal. Nesse ponto, o que costuma acontecer é que de maneira quase imediata optamos pelo bem, baseados na falsa impressão de que essa foi a melhor escolha. Infelizmente, ainda levamos tempo para perceber que até mesmo o lado bom da árvore do conhecimento é prejudicial para nós e para a vontade do Senhor. Isso porque, invariavelmente, a árvore do conhecimento do bem e do mal nos afasta da comunhão com Deus, pois contraria Sua vontade.
O sinal mais evidente de que optamos pelo lado bom da árvore do conhecimento do bem e do mal é nos apegarmos às opiniões que se opõem ao que Deus deseja nos revelar. Essas opiniões podem ser resultado de algum ensinamento que recebemos no passado, ou até de experiências espirituais que tomamos como parâmetro para julgar os outros. As boas opiniões acerca de como devemos servir a Deus potencialmente constituem um empecilho que nos impede de colocar em prática Sua vontade atual. Embora, em princípio, essas opiniões não apresentem nenhum efeito maléfico, as consequências de nos apegarmos a elas são danosas para nós próprios e para o Senhor.
Um exemplo de engano pela boa opinião aconteceu com o apóstolo Pedro, quando ouviu do Senhor Jesus que Ele iria para Jerusalém, onde sofreria nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e escribas. Além disso, o Senhor morreria e, ao terceiro dia, ressuscitaria. Tudo isso era necessário. Pedro, contudo, ao saber do prenúncio desses fatos, chamou o Senhor à parte e começou a reprová-Lo. Segundo sua opinião, nada disso deveria acontecer. Aos olhos de Pedro, o Senhor deveria ter compaixão de Si mesmo e evitar esse sofrimento.
Graças a Deus, o Senhor estava convicto de que esse sacrifício era necessário para salvar a humanidade, cumprindo a vontade do Pai. Por isso, Ele identificou Satanás utilizando a opinião de Pedro para tentar causar-Lhe um sentimento de auto-compaixão e, com isso, impedir que o plano de Deus se concretizasse (Mateus 16:23). Em seguida, o Senhor revelou que a maneira de O seguirmos é tomarmos a cruz e negarmos a nós mesmos (v. 24). Essa é a escolha que agrada a Deus, pois, quando negamos nossa opinião em favor da vontade do Senhor, a vida de Deus ganha espaço em nós. O fato de termos o acréscimo da vida de Deus por obedecermos à Sua Palavra demonstra que estamos nos alimentandos da árvore da vida. Aleluia!
Admitimos que, muitas vezes, agimos como Pedro, cedendo à tentação de ter compaixão de nós mesmos e nos poupando daquilo que consideramos doloroso para nossa alma, mesmo que isso custe maior atraso ou prejuízo para o propósito do Senhor.
Graças a Deus, Ele é longânimo e ainda tem aguardado uma reação de nossa parte. Pela Sua misericórdia, o Senhor ainda aguarda que percebamos qual é a melhor escolha. Todos os dias, Ele tem a esperança de que façamos uma escolha por Ele. Quando caímos, Ele aguarda com expectativa o momento em que nos levantamos. O Senhor espera ansiosamente pelo nosso arrependimento! Devemos nos arrepender das escolhas que têm atrasado o avanço de Sua vontade, pois o reino dos céus está próximo. Vamos escolher segui-Lo todos os dias, negando a nós mesmos e optando por nos alimentar da árvore da vida.
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