A importância da presença do pai e da mãe – Jornal Árvore da Vida
Depois que o apóstolo Paulo estabeleceu a igreja em Tessalônica, mediante a pregação, ele percebeu que precisava dispensar cuidado a cada uma das pessoas cativadas por seu ministério. É interessante notar que ele deixou de lado todos os modelos contemporâneos de condução e cuidado ali existentes para aplicar nos novos convertidos justamente o modelo que o próprio Deus estabelecera para a criação de filhos. Paulo percebeu que as pessoas que cresciam debaixo dos cuidados de uma mãe e um pai adequados tornavam-se mais felizes, equilibradas e protegidas.
Deus é sábio. Ele não deixou os filhos debaixo dos cuidados somente da mãe ou do pai; Ele deu ambos para os filhos exatamente porque sabia que sua carência só poderia ser satisfeita à medida que fossem conduzidos e cuidados pelos dois. O que os filhos precisam para crescer de forma saudável encontra-se perfeitamente nos atributos que Deus depositou tanto na mãe como no pai. Por isso é tão importante que os filhos tenham, durante todo o tempo, sua mãe e seu pai por perto (1 Tessalonicenses 2:7-12).
As mães que realmente necessitam entrar no mercado de trabalho para melhorar a renda e contribuir para o sustento dos filhos, em função das exigências da vida moderna, precisam voltar para casa sabendo que os filhos necessitam de carinho. Gerar um filho é relativamente fácil. Todo ser feminino já veio com essa capacidade concedida pelo Criador, mas dar carinho requer sensibilidade. As mães precisam ter a empatia para perceber que o choro, a irritação ou mesmo a desobediência dos filhos, em muitos casos, é um tipo de linguagem que, às vezes, quer dizer: “Mamãe, eu estou precisando que cuide de mim. Estou precisando ser aquecido por você”. Quando os filhos são abraçados pelas mães, sentem suas mãos alisando seus cabelos e têm a cabeça recostada no peito materno, eles, além de perceber o coração batendo de amor, sentem o alívio de que precisam para continuar a viver.
Deus não deu somente um coração terno e afetuoso para as mães; Ele também concedeu a elas a incrível capacidade de doação. Elas são capazes de laborar até a exaustão pelos filhos, labutar noite e dia pelo seu bem-estar. Ora, se são capazes de dar até mesmo a vida, não precisamos de mais palavras para descrevê-las. Por outro lado, se é tão profundo o amor das mães pelos filhos, por certo a carência que os filhos sentem de amor, principalmente nos primeiros anos, também é profunda. Deus não criaria um sentimento tão profundo nas mães se Ele não visse uma necessidade semelhante nos filhos.
Os filhos não precisam somente do carinho da mãe e de seu amor incondicional; eles também carecem dos atributos que Deus depositou nos pais. Os filhos precisam de uma figura masculina para que possam ser animados e encorajados. Precisam sempre do pai por perto para transmitir-lhes alguns conselhos nos momentos de dúvidas ou em situações em que se requeira um posicionamento importante. Quando o filho é desprezado por alguma pessoa e seu pai o chama para conversar, esse gesto gera uma sensação de muito consolo e conforto. Quando os filhos são consolados pelos pais, parece que nada mais importa, nada mais falta, e aquela sensação de abandono e desprezo é desfeita. Os filhos também são levados, barulhentos, por isso precisam igualmente ser admoestados e repreendidos no momento certo.
Quando as crianças são conduzidas pela mãe com seu amor incondicional e pelo pai com sua exortação, consolo e admoestação, elas crescem felizes, equilibradas e protegidas. O apóstolo Paulo foi sábio quando resolveu tomar esse modelo que Deus estabeleceu aos pais para lidar com seus filhos espirituais.
Assine já o Jornal Árvore da Vida. Para assinar Clique Aqui