A CEGUEIRA E O EGOCENTRISMO
Por que tantos cristãos permanecem os mesmos por tantos anos? Alguns têm vontade forte, outros, emoções fortes e ainda outros têm uma mente preparada para defender-se de qualquer situação, mesmo sem razão. Vamos pontuar pelo menos duas razões pelas quais muitos não são quebrantados e transformados depois de passados tantos anos de vida cristã.
Muitos vivem como cegos, nas trevas e não veem o trabalhar de Deus. O Senhor opera e levanta circunstâncias para quebrantá-los, entretanto eles não percebem que é o Senhor fazendo neles uma obra. Falta-lhes luz, eles não vivem nem andam na luz. Por isso pensam que o ambiente e as pessoas é que se lhes opõem.
Que o Senhor nos dê revelação para que O reconheçamos em todos os nossos caminhos (Provérbios 3:6) e vejamos Sua mão. Pelo menos precisamos saber de quem é a mão que lida conosco.
Nossa luta não é contra carne e sangue – contra o chefe, a família ou irmãos da igreja. Precisamos ver a mão de Deus. Ela é que lida conosco. Necessitamos dessa luz. Oremos: “Senhor, isso que está acontecendo vem de Ti? Se vem, eu aceito, dá-me, porém, da Tua graça”.
Outra razão para que não haja quebrantamento é o fato de alguém amar demasiadamente a si mesmo e viver para si. O egocentrismo é um grande obstáculo ao quebrantamento. Precisamos pedir a Deus que nos equilibre. Precisamos lembrar que murmurações, queixas e insatisfações podem estar vindo dessa fonte. Bebendo dela iremos nos preservar ao máximo e exigiremos dos outros que sempre façam as coisas de acordo com nosso ponto de vista e vontade. Esse é um grande problema.
Quantas vezes amamos mais a nós mesmos que ao Senhor! Que o Senhor nos ilumine e nos leve ao arrependimento genuíno e profundo. Oremos: “Deus meu! Vejo agora que tudo vem de Ti. Tudo está debaixo do Teu controle. As experiências dos últimos cinco, dez ou vinte anos vieram todas de Ti com um único objetivo: que a Tua vida se expresse por meio de mim. Tenho sido tolo por não ver isso. Por ser tão egoísta, fiz muitas coisas para me livrar e desperdicei muito do Teu tempo. Hoje vejo a Tua mão e voluntariamente me consagro a Ti. Entrego-me, uma vez mais, nas Tuas mãos”.
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