As condições para permanecer casado – Jornal Árvore da Vida
Se fizermos uma retrospectiva para refletir acerca de nosso casamento, concluiremos que ele é o resultado do arranjo de Deus. Pois, como é possível estarmos juntos hoje tendo vindo de famílias e lugares tão diferentes? Certamente foi Deus quem propiciou o encontro de pessoas tão diferentes, mas que misteriosamente se completam. Foi Deus quem criou as circunstâncias para que os olhos de um avistassem os do outro. Foi Ele também que aqueceu nosso coração para que fôssemos atraídos tanto física como emocionalmente um pelo outro. Daí termos decidido compartilhar nossa vida.
Mesmo com todo esse pano de fundo, cresce mundialmente, a cada dia, a taxa de divórcio. Muitos casais estão mergulhados em crises. Os antigos aliados se tornaram inimigos íntimos. A graça e a satisfação de estar juntos deram espaço ao peso e à insatisfação. A certeza se transformou em dúvida.
Quais as condições para permanecermos casados, e não somente casados, mas felizes, de modo que, quando surgirem as dificuldades, consigamos superar? Apresentaremos três caminhos. O primeiro deles é Deus. Deus é o criador e o mantenedor do casamento. Na verdade, não existe casamento sem Deus. Se Ele não nos visitar na “viração do dia” (Gênesis 3:8), nosso casamento, cedo ou tarde, se tornará desinteressante, árido e sem vida. Não há como negar que temos características irritantes, máculas e defeitos mil, e isso tudo pode gerar ofensas mútuas. Por isso precisamos de Deus para dilatar o afeto em nosso coração, a fim de podermos perdoar nosso cônjuge mais do que sete vezes (Mateus 18:21-22). Errar é um assunto próprio do ser humano; perdoar tantas vezes quantas forem necessárias é divino.
O segundo caminho é fazer manutenção constante. O conceito de muitos casais é que não há muita coisa a fazer depois que se casam; acham que o casamento se ajusta por si mesmo. Geralmente ficam tão envolvidos com o cotidiano de suas vidas, empenhados em trabalho, tarefas, obrigações, filhos e atividades, que acabam esquecendo que seu casamento precisa de cuidado. Uma boa maneira de fazer a constante manutenção no casamento é criar pequenas pausas reflexivas na presença de Deus: “Senhor, como está meu casamento? Está sendo útil a Ti? Estou errando? Em que preciso melhorar? Estou cooperando para que meu casamento cresça? Será que não estou muito crítico?”.
O terceiro caminho é viver no espírito. O ser humano é composto de três partes: corpo, alma e espírito. A alma é a sede de sua mente, emoção e vontade. Geralmente usamos a mente para criar pensamentos, argumentar, defender-nos e acusar. A emoção, nós a usamos para amar ou odiar. Nos momentos de indisposição com nosso cônjuge, ela pode ir da ira ao ódio! E é assim que a mente e a emoção acabam forjando a abertura para que a vontade se decida pela separação. Para cortar o mal pela raiz, nossa mente, emoção e vontade, que são as faculdades da alma, devem ser negadas, postas de lado. Precisamos decidir viver no espírito, onde há vida e paz, e negar a nós mesmos. Tocar e experimentar o Senhor Jesus, que está em nosso espírito, é uma necessidade urgente.
Bem, esses são os caminhos… Quem está disposto a percorrê-los?
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