Deus, Pai, Senhor e Amigo – Jornal Árvore da Vida
A geração de nossos pais e avós foi marcada pela obediência e respeito à autoridade dos mais velhos. Com o advento da “educação moderna”, nos últimos vinte e cinco anos, muita coisa mudou, e hoje grande parte dos pais pensa que para terem a amizade dos filhos não devem exercer autoridade sobre eles, levando o relacionamento para outro extremo. Qualquer que seja a orientação das relações familiares, seja mais rígida ou mais flexível, sempre há que se buscar o equilíbrio. Do mesmo modo, nosso relacionamento com Deus deve ser equilibrado em todos os aspectos.
Quando nos convertemos ao Senhor, Sua luz brilha sobre nós e passamos a reconhecê-Lo como nosso Deus. Por essa razão, confessamos os pecados e nos arrependemos. Deus é santo e não tolera o pecado. Como o Senhor Jesus morreu na cruz, derramando Seu sangue em nosso favor, obtemos o perdão de Deus, a remissão dos pecados. Pela graça, somos salvos. Depois de reconciliados com Deus, surge em nós o sentimento de não mais nos separar Dele. É por isso que, uma vez salvos, buscamos não pecar: não se trata de proibições, nem de seguir regras religiosas; o fato é que agora temos o temor do Senhor. Por consideração a Ele, evitamos fazer coisas que O desrespeitam e O ofendem.
Ao sermos salvos, nascemos do Espírito, isto é, recebemos a vida de Deus. Agora Ele é nosso Pai, e nós, Seus filhos. Como Pai, Ele sempre está disposto a nos acolher com amor; Ele também ouve nossas orações e petições e cuida de nossas necessidades. Além disso, Deus Pai também nos disciplina em amor. É por isso que Ele não permite que tenhamos ou façamos tudo o que desejamos; Seu amor e zelo por nós nos restringem. Por isso, evitamos fazer coisas que nos distanciem Dele e O entristeçam.
O passo seguinte de nosso relacionamento com Deus é nos consagrar a Ele. Desse modo, Seu senhorio é exercido sobre nós; Ele é o Senhor, e nós, Seus servos. Na prática, isso significa que estamos dispostos a fazer Sua vontade em lugar da nossa. Vivemos para agradar ao Senhor, e para isso buscamos Sua presença e falar. Como estamos a Seu serviço, observamos e atendemos Sua Palavra, buscando ser servos fiéis e prudentes.
Quanto mais tempo passamos na presença do Senhor, mais Ele Se revela a nós; pouco a pouco conhecemos Sua mente, vontade e emoção; até que nos tornamos amigos Dele e vice-versa. Abrimos nosso coração para Ele, e Ele também abre o Seu para nós. Isso não acontece de um dia para outro; antes, requer que vivamos em Sua presença, constantemente. Quanto mais O conhecemos, mais O amamos. Ele nos entende, consola, alegra e nunca nos deixa sozinhos.
Portanto, em sua vida cristã, conhecê-Lo como Deus não basta; você precisa avançar em seu relacionamento com Ele, aproximando-se Dele como seu Pai, consagrando-se a Ele como seu Senhor, e, por fim, tornando-se Seu amigo. Certamente isso agradará ao coração divino e preencherá o seu de alegria. Avance!
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