O AMARGO PODE SE TORNAR DOCE
Em Êxodo 15:22-26 lemos:“Fez Moisés partir a Israel do mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; caminharam três dias no deserto e não acharam água. Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então, Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou, e disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade irá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor, que te sara”.
Às vezes nosso casamento passa por situações amargas e difíceis porque o Senhor nos quer mostrar que em nosso ego não existe água pura que possa nos dessedentar. Deus, por meio dessas circunstâncias, revela que não somente é amargo o que ocorre ao nosso redor, mas todo o nosso ser é também amargo.
Só a cruz de Cristo cura nossa amargura e muda o que somos. Somos doentes física, emocional e espiritualmente. Precisamos de socorro!
O povo de Israel saiu do Egito, do jugo escravo ao qual estava submetido há 400 anos e foi em direção ao mar Vermelho, onde viu a manifestação do poder de Deus, que lhe abriu o mar para que o cruzasse. Essa travessia tipifica nosso batismo, quando nosso espírito foi salvo ao crermos no Senhor, deixamos também para trás o mundo, Satanás e seu império e entramos numa nova vida. Mas ainda não sabemos como andar nessa nova situação.
Vemos que, após três dias de caminhada pelo deserto, o povo encontrou as águas de Mara, que eram amargas. Em nossa vida cristã e em nosso relacionamento conjugal, se não andarmos em comunhão constante com o Senhor e não dependermos Dele, nos encontraremos várias vezes cansados e sedentos, mas só com águas amargas que não podem satisfazer nossa sede. O Senhor permite isso para que percebamos que, em nós mesmos, em nosso ego, não existe nada doce, nenhuma água que consiga saciar nossa sede. Somente águas amargas. É também o que temos a oferecer ao cônjuge.
A solução para aquela situação foi lançar nas águas uma árvore apontada por Deus. Essa árvore representa a cruz de Cristo ou a própria árvore da vida. E as águas se tornaram doces. Nos versículos seguintes o Senhor diz que se eles O ouvissem e obedecessem, Ele lhes seria Aquele que sara, que cura.
Após crermos no Senhor, ainda precisamos ter um viver de obedecer ao Senhor, e aplicar a cruz em nosso ser doente e amargo. Nossa cura vem por meio de negarmos a nós mesmos, tomarmos a cruz de Cristo e segui-lo.
Percebemos desequilíbrio em nossas emoções, assim como em nossas decisões carregadas de insegurança. Até nosso corpo perde a força e adoece por causa do estresse gerado pelas emoções desequilibradas.
Não adianta insistir para o Senhor mudar somente a situação exterior, pois nosso coração, que é a fonte de todos os nossos sentimentos, é cheio de amargura, insatisfações, queixas contra o cônjuge e contra o próprio Deus. Não aceitamos os Seus caminhos, reclamamos das pessoas que nos cercam, do chefe, do cônjuge, dos filhos, dos pais, dos amigos, como se Deus não estivesse fazendo nada a nosso favor! Quando ouvimos a voz do Senhor, obedecemos à Ele, guardamos Seus mandamentos e rejeitamos toda a rebelião que há em nosso ser, aí O experimentamos como nosso médico e remédio. Ele é o único que pode mudar uma situação amarga em doce e pode principalmente mudar nosso interior, onde está a fonte dos problemas.
Abramo-nos a Ele, o qual deseja curar-nos. Que o Senhor produza em nós ouvidos desejosos em ouvir Sua voz, assim como guardar Seus estatutos e mansamente obedecer-lhe.
Assine já o Jornal Árvore da Vida. Para assinar Clique Aqui