O critério do nosso julgamento no tribunal de Cristo – Jornal Árvore da Vida
O Senhor nos tem revelado Sua vontade: Ele deseja que todos os Seus filhos cresçam em vida. Para concretizar essa vontade, no capítulo 16 do Evangelho de Mateus, o Senhor revelou Sua igreja. Ele também mostrou que, para a vida de Deus crescer em nós, precisamos ver quão terrível é nossa vida da alma e como necessitamos negá-la (vs. 18, 24). Depois de revelar Sua igreja e mostrar a importância de negar a nós mesmos, o Senhor disse que voltaria com Seus anjos e retribuiria a cada um conforme as suas obras (vs. 26-27). Isso indica que todos nós compareceremos diante do tribunal de Cristo (2 Coríntios 5:10).
No passado, fomos ensinados que, diante do tribunal de Cristo, teríamos de prestar contas dos nossos pecados. Todavia a ênfase desse tribunal não será a questão do pecado, mas das obras (Mateus 16:27). Quanto aos nossos pecados, uma vez que nos arrependemos e os confessamos, fomos perdoados ao crer no nome do Senhor (Atos 10:43; 1 João1: 7, 9). Não interessa o tamanho do pecado, o sangue do Filho de Deus é eficaz para nos remir. Essa questão do pecado, portanto, não deve ser o grande problema dos filhos de Deus.
A questão é que agora, regenerados, devemos viver a vida da igreja para que a vida divina cresça em nós. Por meio da Palavra, temos clareza de que a maneira de a vida de Deus crescer é mediante um viver de negar a vida da alma. O Senhor utiliza muitas maneiras para que a nossa vida da alma seja manifestada. Então, quando confessamos nossa condição e negamos a nós mesmos, permitimos que a vida divina seja acrescentada. Desse modo, vemos que a vida da igreja é a oportunidade dada por Deus para negarmos a nós mesmos e para a vida divina crescer em nós, a fim de sermos aprovados no tribunal de Cristo (Mateus 16:26-27). Se, hoje, aproveitarmos essa oportunidade e negarmos a vida da alma, no futuro certamente receberemos louvor, glória e honra (1 Pedro 1:7).
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