O princípio do complemento – Jornal Árvore da Vida
Quando homem e mulher se casam, Deus entende que esses dois se tornaram uma só carne (Gênesis 2:23; Mateus 19:6). Isso significa que, antes, ambos eram incompletos. Uma vez casados, marido e mulher se complementam. É sobre esse importante princípio do complemento de que falaremos.
Um jovem casal recém-casado aprendeu esse assunto a duras penas. Geralmente, quando havia diferenças de opiniões, eles brigavam e expunham a fraqueza um do outro. Os motivos das discussões eram os mais variados e banais possíveis. E, à medida que um apresentava a falha ou dificuldade do outro, mais distantes ficavam entre si. O marido, por ter passado em sua infância por muitas dificuldades, que iam desde a falta de comida à falta de condições de seus pais pagarem compromissos, entendia que sua esposa deveria ser mais cuidadosa, não permitindo que a sobra de comida, se houvesse, estragasse. A esposa, por sua vez, também apresentava sua defesa, dizendo que não recebia dele a ajuda necessária para as tarefas diárias, ficando, portanto, sobrecarregada. Esse pequeno problema parecia tornar-se cada vez maior e mais difícil de ser resolvido, fazendo com que ambos se afastassem um do outro. Diante dessas diferenças, o marido orou sobre o que estava acontecendo. Veio-lhe, então, ao coração a lembrança dos seguintes versículos: “E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe. E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gênesis 2:22-23). Ele considerou: “Se minha esposa é parte de mim mesmo, porque é osso de meus ossos e carne de minha carne, nem ela nem eu somos completos sem o outro. Eu preciso dela, e ela de mim, nós nos completamos”. A doce voz do Senhor soou em seu coração perguntando-lhe: “Logo, quem faz a comida?”. Ao que respondeu: “Minha esposa!”, e a outra pergunta: “Quem deve guardar o que sobrou da comida?”. E, hesitante, disse: “Porventura, sou eu, Senhor?!”. Pois bem, amado leitor, esse irmão percebeu que a maioria das vezes em que a comida estragou, foi porque a parte do serviço que lhe cabia não foi feita. Nesse fato aprendemos uma importante lição: em nossos cônjuges não há erros, mas lacunas para nós complementarmos. Por exemplo, enquanto um tem habilidade para lidar com os recursos, outro tem a habilidade para lidar com os filhos. Essa percepção cooperará para que os cônjuges respeitem o papel de cada um na condução da família. Por exemplo: é possível que a mulher não tenha a mesma habilidade que o marido para lidar com a administração financeira. Se esse for o caso, o que fazer? O homem assume a liderança, a esposa, percebendo isso, aprende com ele, e vice-versa. Quando aplicamos esse princípio, compreendendo que a cada cônjuge o Senhor deu um dom, a harmonia no lar se mantém. Quando o respeito e a consideração um pelo outro são praticados, marido e mulher caminham juntos em uma só direção. Lembre-se de que vocês se complementam, não precisam ser iguais. Procure, hoje mesmo, perceber quais habilidades o Senhor deu a seu cônjuge e respeite seu papel para que os conflitos sejam extintos e a paz passe a reinar.
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