Opressão ou Libertação? – Jornal Árvore da Vida
As atuais revoltas no mundo árabe passaram a compor outro importante capítulo da história da humanidade no que diz respeito à luta pela liberdade. Começando na Tunísia e atingindo países como Egito, Líbia, Arábia Saudita e Jordânia, as revoltas têm alterado substancialmente o cenário político no Oriente Médio e no norte da África. Governos autoritários, que por décadas vinham impondo a seu próprio povo um regime permeado por restrições políticas, econômicas e sociais, passaram a ser fortemente contestados, o que já implicou a queda de alguns ditadores e o início da transição para a democracia.
Esses acontecimentos nos levam também a considerar nossa posição no mundo espiritual. Temos vivido debaixo de opressão ou de libertação? Satanás, o adversário de Deus, exerce uma “ditadura” sobre sua vida ou você hoje desfruta da paz que há no reino do Senhor Jesus Cristo? Tendo em mente essas perguntas, vamos ponderar um pouco mais sobre esse importante assunto.
O homem não foi criado para ser oprimido. Deus desejava que ele desfrutasse livremente Sua presença, tendo todas as suas necessidades atendidas por meio da vida divina, tipificada pela árvore da vida. No jardim do Éden, Deus era acessível, estava próximo ao homem, cuidando de todos os aspectos de sua vida e envolvendo-o com amor, luz e paz. Enquanto o homem permaneceu nessa esfera, nada lhe faltou.
A partir do momento, porém, em que o homem e a mulher optaram por comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, contrariando a vontade de Deus, a humanidade ficou suscetível à influência de Satanás, a quem estão sujeitos todos os governos deste mundo (Mateus 4:8-9). Utilizando-se dos anjos caídos e dos demônios, ele atormenta exteriormente o homem por meio das guerras, da fome, da morte, e interiormente através do medo, da confusão e da condenação. Ele é o maior opressor da humanidade, e tudo o que há de negativo neste universo provém dele.
Deus, por amar incondicionalmente o homem que com tanto primor criou, já não podia vê-lo debaixo da opressão. Por isso preparou um grande libertador: Jesus Cristo, Seu único Filho. Ao morrer na cruz por cada um de nós, derramando Seu precioso sangue, Jesus redimiu todos os homens. Quanta graça! Agora, basta-nos crer para sermos libertos do império das trevas e transportados para o reino do Filho do amor de Deus (Colossenses 1:13).
A salvação de Cristo não se restringiu, todavia, ao perdão dos pecados. Um salvador que nos libertasse e então nos deixasse não seria um verdadeiro resgatador, porque ainda precisaríamos ser libertos do ego, do orgulho, dos pensamentos caídos e das fraquezas. Mas Cristo é esse Resgatador, esse Salvador que providenciou nossa plena salvação. Por isso o apóstolo Paulo nos encoraja a desenvolver nossa salvação (Filipenses 2:12). No livro de Romanos esclarece que: ”Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados,seremos salvos pela sua vida” (5:9-10). Que abundante salvação!
Dia a dia temos oportunidade de andar junto com nosso Libertador, compartilhando alegrias e também dificuldades. Ele não nos impõe nada: não condena, não nos trata segundo nossos pecados nem nos retribui consoante nossas iniquidades (Salmos 103:10). Diferentemente de um governo autoritário, no reino de Deus somos amados, aperfeiçoados e conduzidos ao caminho da vitória.
E então, amado leitor? Qual é sua situação? Esperamos que, se ainda existe qualquer opressão em seu viver, hoje mesmo você desfrute da doce sensação de ser totalmente liberto por Jesus Cristo. Comece invocando Seu nome, como o Senhor nos diz por meio do salmista: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmos 50:15).
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