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VAIDADE DE VAIDADES

 

Uma busca

Disse comigo: vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; mas também isso era vaidade. Do riso disse: é loucura; e da alegria: de que serve?

Resolvi no meu coração dar-me ao vinho, regendo-me, contudo, pela sabedoria, e entregar-me à loucura, até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida (Eclesiastes 2:1-3).

Muitas conquistas

Empreendi grandes obras; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz jardins e pomares para mim e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie.

Fiz para mim açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.

Comprei servos e servas e tive servos nascidos em casa; também possuí bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de mim viveram em Jerusalém.

Amontoei também para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias; provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres.

Engrandeci-me e sobrepujei a todos os que viveram antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem

privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a

recompensa de todas elas (vs. 4-10).

Uma dura conclusão

Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol (v. 11).

Apenas as coisas eternas satisfazem o homem

Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim (3:11).

O rei Salomão, mais do que todos os homens, pôde experimentar ao máximo a vida humana. Ele disse: “Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma” (2:10). Ele teve tudo: conhecimento, bens, mulheres, riqueza, fama, sucesso; nada lhe faltou. Mas é estranho como ao final ele tenha observado que tudo era tão vazio, frágil e passageiro como bolha de sabão. Vale a pena refletir um pouco para vermos se, dentro de nossas condições, não estamos também gastando nossa vida naquilo que é vaidade. O que estamos fazendo com nosso tempo, nosso dinheiro, nossas posses? São perguntas que precisamos fazer hoje a fim de mais tarde não descobrir que passamos toda nossa vida correndo atrás do vento (1:14). Caro leitor, vamos repetir: apenas as coisas eternas podem satisfazer o homem. Reflita acerca disso.

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